terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Como o xadrez como impulsionador do turismo

Além dos eventos que atrai xadrezistas de várias cidades do país, nomeadamente com torneios de lentas, de semirrápidas e Blitz, o Município de Coelemu, no Chile, criou o maior tabuleiro  (10 metros quadrados) e jogo de xadrez do Mundo, com peças de 65 centímetros, a exemplo do xadrez gigante na Holanda, que é de menores dimensões.

Hoje sabemos que os maiores torneios de xadrez, como oferta turística, pelo número de participantes, e pela participação dos grandes nomes do xadrez nacional e internacional, são uma mais valia para a competição, para a restauração e hotelaria. Neste tipo de provas, os nomes sonantes atraem as revistas da especialidade, os jornais e as televisões aparecem e contribuem para a divulgação da modalidade. O jogo de xadrez gigante  do Valle de Itata, visa sobretudo contribuir para o desenvolvimento da economia local. Permitam enquadrar neste modelo de atração turística, pela dimensão o Festival de Xadrez de Gibraltar, o Open de Londres, ambos da Inglaterra; o Internacional  de Xadrez de Capelle la Grand, em França; a Torneio Aberto da Aerflot, em Moscovo, na Rússia, que o de 2018 começou; o fortíssimo Torneio de Xadrez de Linares, em Espanha; na Holanda, o prestigiado  Torneio de Wijk aan Zee,  anteriormente designado de Hoogovens e Corus; e muitos outros, que também atraem xadrezistas de mais de 40 países. 
Hoje, encontramos, também em muitas cidades, pequenos espaços, com várias mesas, destinados à prática do xadrez, esculturas de grandes escaquista que já faleceram a embelezar as ruas, museus (Museu de Xadrez de Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria) e até bibliotecas de xadrez (Biblioteca Estadual de Xadrez Christiano Lyra, no Brasil), que são procuradas por investigadores,  estudiosos, escritores e praticantes desta disciplina. A título de curiosidade, também a campa de Alekhine (Paris) e o túmulo de  Bobbi Fisher (Reiquejavique), são visitadas por muitos xadrezistas anualmente.
Voltando ao Chile, acrescentamos que no Valle de Itata, como região vinícola que é, o vinho vai fomentar todos os acontecimentos escaquistas e procurando ainda enobrecer os festivais e  as habituais feiras internacionais vinícolas que já realiza.

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