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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Uma partida de xadrez de Paul Keres
Na data de nascimento do estoniano Paul Keres Petrovich, que venceu o maior número de campeões mundiais, isto é , 9 , e que esteve a um passo desse título, já por várias vezes referenciado neste blogue, trazemos uma pequena partida disputada, por correspondência, há precisamente 80 anos, com um ilustre desconhecido E. Verbal, que jogou de pretas. 1. e4 e6 (Defesa francesa) 2. d4 d5 3. Be3 de4 (gambito de Alapin) 4. Cd2 f5 5. f3 ef5 6. Cgf3 Cf6 7. Bd3 c5 8. 0-0 cd4 9. Cd4 f4 10. Tf4 e5 11. Bb5+ Rf7 12. Dh5+ g6 13. Bc4+ Re8 14. De5+ De7 15. Df6 De3 + 16. Rh1 Dd2 17. Te4 + 1-0 ( … Rd7 18. De6+ Rc7 19. Cb5+ Rd8 20. De8++). Presta-se, desta forma, uma pequena homenagem a um dos nomes sonantes do xadrez.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

MATE NA DEFESA DE COZIOO xadrezista Carlo Cozio nasceu, provavelmente, no ano de 1715, em Casale Monferrato, na Itália. Carlo Cozio que também foi o Conde de Montiglio e Salabue, notabilizou-se, no seu tempo, como xadrezista e teórico desta disciplina. Posteriormente, por estar referenciado no livro Il Giuoco degli Scacchi que completou e fez publicar em dois volumes, datado de 1766, em Turim, pela editora Reale Stamperia. Carlo Cozio morreu por volta de 1780. Deste escaquista deixa-se aqui uma partida, fácil de memorizar, conhecida pelo mate ou armadilha na defesa de Cozio: 1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3.Bb5 Cge7 (defesa de Cozio) 4.a3 d6 5.d4 Bd7 6.0-0 Cg6 7. Cg5 h6 8. Cxf7 Rxf7 9. Bc4+ Re7 10. Dh5 Be8 11. Bg5+ hxg5 12. Dg5+ Rd7 13. Df5+ Re7 14. De6++

Nomenclatura Inglesa: C=N; B=B; T=R; D=Q ;R=KNomenclatura Francesa: C=C; B=F; T=T; D=D ;R=R
Nomenclatura Espanhola: C=C; B=
A
; T=T ;D=D ;R=R

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O MATE DE CANDELABRO
Traz-se mais um xeque-mate, que se concretiza ao lance das brancas, com dois sacrifícios seguidos, a modo de armadilha, para trazer o rei até à casa onde é "capturado". Não se sabe o que levou a designá-lo assim, se se deve a um mate executado pelo Hoax, a máquina turca do século XVIII, ou porque a Dama em d5, protegida pelo peão e5, na sua deslocação para f5 dá a este movimento a imagem de um candelabro hebraico. Ei-lo com a Abertura dos peões de Rei: 1. e4 e5; 2. Cf3 d6 (Defesa de Philidor); 3. Be4 Cd7 (Defesa de Philidor, variação de Hanham); 4. d4 ed4; 5. Cd4 Be7; 6. Bf7+ Rf7; 7. Ce6 Re6; 8. Dd5+ Rc6; 9. Dd5#. Este xeque-mate é mais fácil decorá-lo e compreendê-lo, passo a passo, do que surgir num encontro oficial.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A DEFESA DE ALEKHINE
Torna-se oportuno trazer duas das conhecidas aberturas do xadezista Alexander Alexandrovich Alekhine (Александр Александрович Алехин), como homenagem aquele que foi um dos maiores escaquistas de todos os tempos e que manteve o título de campeão do mundo até a sua morte. Eis aqui a Defesa de Alekhine (1. e4 Cf6; 2. e5 Cd5; 3. c4 Cb6; 4. d4 …) e também o Ataque de Alekhine-Chatard (1. e4 e6 2. d4 d5 3. Cc3 Cf6 4. Bg5 Be7 5. e5 Cfd7 6. h4 …).

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

AS ARMADILHASTodos os que começaram a jogar xadrez podem procurar neste blogue algumas das armadilhas mais conhecidas e que aqui vão ser aqui ser enumeradas. Mas o caro visitante, aprendiz de xadrez, deve procurar apenas uma delas e, após, a ter repetido e memorizado, é que aconselho passar a outra. Quando, no dia seguinte, conseguir desenvolver todos os lances dessa armadilha sem consultar o registo, é que irá estudar uma nova, e assim sucessivamente. Nesta fase de aprendizagem, subentende-se que o principiante já sabe defender-se do “mate de leão ou relâmpago”, do “mate pastor”, do “mate de Boden”, do “mate de Légal”, e do “mate abafado da abertura inglesa”, que aqui foram também divulgados.
Eis as armadilhas que proponho para estudo: a armadilha de Boris Kostic, a armadilha da defesa holandesa, a armadilha de Dzurny, a armadilha de Fred Lazard, a armadilha d´ el Greco e a armadilha de Giuoco Piano.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

1. FINAL DE MATE COM BISPO E CAVALO
Este mate, de todos os que o blogue apresentou, é o mais difícil de realizar. Geralmente, nesta condição de final de bispo e cavalo contra rei, devido a falta de tempo, opta-se por empatar.
Sempre que se atinja situação, o xadrezista, apenas com as três peças, deve forçar, com perícia, o rei adversário até um dos cantos do tabuleiro, da cor do bispo, como a imagem ilucida (Bd4++). Agora proponho aos xadrezistas que pratiquem, sozinhos ou com um irmão ou outro familiar, este xeque-mate, como TXF (Trabalho de Xadrez para Férias).

domingo, 27 de junho de 2010

A ARMADILHA DE DZURNY
Para o dia de hoje, trouxemos - especialmente para os xadrezistas do CXAfonsino e visitantes assíduos deste Blogue - uma "armadilha" protagonizada por A. Dzurny, em 1989, com S. Saul, num encontro que decorreu em Nova Yorque. Esta partida teve como abertura a Defesa Caro-Kann – variação Karpov (B17): 1. e4 c6 2.d4 d5 3.Cc3 de4 4.Ce4 (Ver a imagem!) Cd7 5.Bd3 Cgf6 6.De2 g6 7. Cd6++.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Deep Blue x kasparov: 142- CURIOSIDADE
Há precisamente 13 anos (11 de maio de 1997), o campeão do mundo Garry Kasparov defrontou o Deep Blue, na altura, o mais poderoso computador IBM. Esse computador, também designado por "O Azul Profundo", de 256 processadores, foi criado para o jogo de xadrez e analisava 200 milhões de posições por segundo. A partida que vamos transcrever, muito comentada, por marcar uma nova etapa na história do xadrez em que definitivamente a máquina superou o homem. Kasparov, o mais forte xadrezista de todos os tempos (com 2,5 para 3,5 do Deep Blue) perdeu e abandonou sob protesto de ter havido interferência humana por parte da entidade do software: Deep Blue jogou 1. e4 e Kasparov respondeu c6 (Defesa Caro-Kahn), 2. d4 d5; 3. Cc3 de4; 4. Ce4-Cd7; 5. Cg5 Cf6; 6. Bd3 e6; 7. C1f3 h6; 8. Ce6! De7; 9. 0-0 fe6; 10. Bg6+ Rd8; 11. Bf4 b5; 12. a4 Bb7; 13. Te1 Cd5; 14. Bg3 Rc8; 15. ab5 cb5; 16. Dd3 Bc6; 17. Bf5 ec6; 18. Te7 Be7; 19. c4 (desiste).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

112- CURIOSIDADE
A CHAMA ETERNA
Há meio século, dois gigantes do xadrez - Tahl e Smyslov, realizaram uma impressinante e bela partida, em Bled, no ano de 1959, que ficou conhecida pela "A Chama Eterna". Ei-la com os seus impressionantes sacrifícios do antigo Campeão do Mundo (1960 a 1961) Mihail Tahl: 1. e2-d4 c7-c6; (Defesa Caro-Kann) 2. d2-d3 d7-d5; 3. Cb1-d2 e7-e5; 4. Cg1-f3 Cb8-d7; 5. de-d4 dxe4; 6. Cd2xe4 exd4; 7. Dd1xd4 Cg8-f6; 8. Bc1-g5 Bf8-e7; 9. 0-0--0 0-0; 10. Ce4-d5! Dd8-a5; 11. Bf1-c4 b7-b5; 12. Bg5-d2 Da5-a6; 13. Cd6-f5 Be7-d8; 14. Dd4-h4 b5xc4; 15. Dh4-g5 Cf6-h5; 16. Cf5-h6+ Rg8-h8; 17. Dg5xh5 Da6xa2; 18. Bd2-c3 Cd7-f6;19. h5xf7!! Da2-a1+; 20. Rc1-d2 Tf8xf7; 21.Ch6xf7+ Rh8-g8; 22. Td1xa1 Rg8xf7; 23. Cf3-e5+ Rf7-e6; 24. Ce5xc6 Cf6-e4+; 25. Rd2-e3 Bd8-b6+; 26. Bc3-d4 [E Vasily Smyslov abandona!].
O letão Miahil Tahl, o "Mago de Riga", apareceu repentinamente na ribalta do xadrez com uma chama, só que a fragilidade da saúde afastou-o também repentinamente do tabuleiro. Já a vida do russo Vasily V. Smyslov foi, pelo contrário muito favorável. Este notável xadrezista e grande cantor de ópera, após várias vezes à beira do título maior do xadrez, conseguiu em 1957 a 1958 ser campeão do Mundo. E, anos mais tarde, sagrou-se também Campeão do Mundo de Seniores em 1991.
Karpov, Anatoly- Joga Xadrez com Anatoly Karpov, Everest Editora, 1998.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ARMADILHA DA DEFESA HOLANDESA
O xadrez tem apresentado, ao longo dos séculos, algumas armadilhas já sobejamente conhecidas e outras que aparecem, exporadicamente e apenas, em algumas das revistas da especialidade. Aqui se deixa uma cilada pouco frequente e que se desenvolve na Defesa Holandesa [A80], pela Variante do Bispo B5. É uma armadilha de memorização fácil e nitidamente marcada por engodo. 1. d4 f5 (Defesa Holandesa) 2. Bg5 (Variante Bg5) h6 3. Bh4 g5 4. Bg3 h5 (Certamente que o escaquista das Pretas [1. d4 f5 2. Bg5 h6 3. Bh4 g5 4. e3 gxh4 5. Qh5++] já se apercebeu que aqui é possivel dar mate ) 5. e3 h5 6. Bd3 fxg3 7. (E agora é o momento de sacrifícar da Dama.) Dxh5+ Txh5 8. Bg6++ 1-0
Esta ratoeira que tem na sua matriz do "Mate de Leão" que foi aqui já divulgado por "Mate Louco".

sábado, 17 de outubro de 2009

92 - CU RIOSIDADE
Há precisamente 150 anos, o escaquista americano Paul Morphy, designado de "o génio efémero" em razão da sua curta carreira, realizou na "Opera", em Paris, uma memorável partida de xadrez tendo como adversário o Conde de Isouard e Duque de Brunswick.
Morphy joga de brancas 1. e5 ... a que Isouard, de pretas, responde com ... e5 2. Cf3 d6 (Abertura Defesa Philidor) 3. d4 Bg4 4. de5 bf3 5. Df3 de5 6. Bc4 Cf6 7. Db3 De7 8. Cc3 c6 9. Bg5 b5 10. Cb5 cb5 11. Bb5+ Cd7 12. 0-0-0 Td8 13. Td7 Td7 14. Td1 De6 (Aqui já se vislumbrava o fim do drama que se desenrolou no palco deste famoso teatro parisiense, entre dois gigantes do xadrez, no ano de 1859.) 15. Bd7+ Cd7 16. Db8+! Cb8 17. Td8++
KARPOV, A. - Joga Xadrez Com Anatoky Karpov, Everest Editora,Junho de 2008

sábado, 10 de outubro de 2009

87 - CURIOSIDADE
O sistema defensivo conhecido por Defesa Câmara (1 e4 e5 2 Cf3 De7 !? 4. ...) foi criado pelo MI Hélder Câmara entre os anos de 1952 e 1953 (Bispo de Olinda e que já foi aqui referido), mas só apareceu oficialmente em 1954, durante o Torneio Nacional Comemorativo do IV Centenário da Cidade de São Paulo e o XXII Campeonato Brasileiro de Xadrez. Curiosamente, esta defesa permitiu a Hélder Câmara a obtenção do título de Mestre Internacional, no Magistral de Nethanya de 1973, em Israel.
A Defesa Câmara (Defesa HC; ou C40) quando se emprega no jogo de computador - ChessPartner - este identifica-a por C40 Defesa de Gunderam, que surgiu em 1954), actualmente, aparece também designada Defesa Brasileira.

sábado, 19 de setembro de 2009

O MATE DE BODEN
No séc. XIX, o inglês, Samuel Standidge Boden (1826-1882), efectoou um brilhante mate com apenas dois bispos, após sacrifícar a Dama. Ei-lo, recorrendo à imagem: 1. Dc6+ bc6 2. Ba6++.
Este exemplo vem no livrinho "Joga Xadrez com Karpov", da Editora Everest. No entanto, como conheci uma partida de xadrez deste grande xadrezista, onde empregou o mesmo mate, decidi trazê-la para os visitantes mais estudiosos.
Eis esta partida realizada na cidade de Londres, em 1853, entre Schulder e Boden : 1. e4 e5 2. Cf3 d6 (Defesa de Philidor) 3. c3 f5 4. Bc4 Cf6 5. d4 fxe4 6. dxe5 exf3 7. exf6 Dxf6 8. gxf3 Cc6 9. f4 Bd7 10. Be3 0-0-0 11. Cd2 Te8 12. Df3 Bf5 13. 0-0-0 d5 14. Bxd5 Dxc3+ 15. bxc3 Ba3++
Com esta informação, trouxemos pelo menos catorze partidas para este blogue, ainda que algumas tenham aparecido como armadilhas (o Mate Relâmpago, o Mate Pastor, o Mate de Boris Kostic, o Mate de Légal, a Armadilha de Fred Lazard, o Mate Espelho, a armadilha de Giocchiano Greco, o Mate Abafado, a Armadilha da peça Pregada), como teoria escaquista (a Abertura Giuoco Piano, a Imortal), ou como partidas de históricos escaquistas (de Napoleão, do Papa João Paulo II, de Paul Morphy, de Henry Edward Bird e , a primeira partida registadada, de Castelvi e Viñoles).

sábado, 3 de janeiro de 2009

40 - CURIOSIDADE
Celebrar-se-ía o aniversário do nascimento de Johann Baptist Allgaier, em Viena, que foi a 3 de Janeiro de 1763.
Allgaier tornou-se no maior jogador de xadrez da Áustria, no séc. XVIII e seguinte. Paralelamente ao estudo e ensino do xadrez, Johann Allgaier escreveu em 1795, um belo livro, que mereceu numerosas edições e se intitula: “Ensino: Teoria e Prática de Xadrez ". Nesta obra analisa várias partidas de Philidor e de Ponziani Lolli, debruçando-se também sobre Gambito variação do Rei que tem o seu nome. Eis a Abertura: 1.e4 e5 2.f4 ef4 3.Cf3 g5 4.h4 g4 5.Cg5 (Temos como alternativa: 5.Ce5 -). E após a pretas respondem: 5. - h6 (Que aqui se apresenta, na imagem, com este seguimento.) . Este brilhante xadrezista austríaco, Johann Allgaier, morreu em Schussenried, aos 19 de Junho de 1823.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

ABERTURA PORTUGUESA
A C20-Abertura Portuguesa identifica-se pelos seguintes lances: 1.e4 e5 2.Bb5... . No estudo do desta Abertura, encontramos algumas partidas interessantes a que somos tentados conhecer mais profundamente, naturalmente, por garantir êxito perante xadrezistas com bastantes pontos acima da nossa força Elo.
Esta Abertura de xadrez, após ter sido jogada, com alguma frequência, nos anos 90, foi Alda Carvalho (2041) quem lhe deu alguma visibilidade na Olimpíada Feminina de Erevan (1996), numa partida com Petra Krupova (2325).

FERREIRA, António; SAMPAIO, Pedro P. - A Abertura Portuguesa, Lisboa : Caminho, 1990