segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O MATE DE CANDELABRO
Traz-se mais um xeque-mate, que se concretiza ao lance das brancas, com dois sacrifícios seguidos, a modo de armadilha, para trazer o rei até à casa onde é "capturado". Não se sabe o que levou a designá-lo assim, se se deve a um mate executado pelo Hoax, a máquina turca do século XVIII, ou porque a Dama em d5, protegida pelo peão e5, na sua deslocação para f5 dá a este movimento a imagem de um candelabro hebraico. Ei-lo com a Abertura dos peões de Rei: 1. e4 e5; 2. Cf3 d6 (Defesa de Philidor); 3. Be4 Cd7 (Defesa de Philidor, variação de Hanham); 4. d4 ed4; 5. Cd4 Be7; 6. Bf7+ Rf7; 7. Ce6 Re6; 8. Dd5+ Rc6; 9. Dd5#. Este xeque-mate é mais fácil decorá-lo e compreendê-lo, passo a passo, do que surgir num encontro oficial.

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