quarta-feira, 18 de outubro de 2023

O Xadrez da Palestina


A Palestina, apesar de ser ainda estado de jure e à espera do direito à autodeterminação reconhecida internacinalmente, se reduz à pequena Faixa de Caza, território que já não corresponde à pátria dos Filisteus, e reclamar a jurisdição sobre as Cisjordânia, tem uma população com mais de 4 milhões de cidadãos, que desde 1967, tem vivido uma situação de guerra com o Estado de Israel. 

Sem mais delonga histórica, que o caro leitor pode, facilmente, esmiuçar no Google, registamos que possui uma federação de xadrez (الاتحاد الفلسطيني للشطرنج) onde realça 9 xadrezistas titulados em mais de 100 jogadores, posiconando-se no 117º lugar na lista da FIDE .  O IM Christian D Michel Yunis lidera o ranking nacional com 2219 pontos de Elo. São também titulados o FM Moahammed Seder (Elo 2077), o CM Mohamed Allam (Elo 2053), o CM Baha Miswadah (Elo 1976), o CM Alaa-Eddine Moussa (Elo 1882), e o FM Attalah Tamra (Elo 1866). Quanto às jogadoras, apenas possui 27 mulheres a dominar a arte de Sissa, das quais destacamos a escaquista mais forte, Sara Zalloum (Elo 1788) e as tituladas WCM Eman Sawam (Elo 1662),WCM Yara Fageeh ( Elo 1451) e a WCM Rahaf Fageeh (Elo 1443). 
Desejando que a guerra entre Israel e Palestina acabe o mais rápida possível e que se cumpra o Direito Internacional na resolução para a paz nesta região. E, pensando este texto como sentida homenagem aos que mais sofreram neste conflito dos dois lados, espera-se podermos, brevemente, ver torneios de xadrez com xadrezistas destes dois Estados.

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