Olga Vasílieva, Ministra da Educação e Ciência da Rússia, declarou à Agência TASS, que planeia
introduzir o Xadrez no primeiro e
quarto
ano, como disciplina curricular obrigatória. Esta nova aula será de um
tempo semanal, sensivelmente 1 hora. O projeto adequa-se a que cada professor de xadrez,
mesmo sem grandes conhecimentos desta disciplina, facilmente cumpra os
objetivos, já que contará com um programa muito simples e com as
recomendações metodológicas mais apropriadas para o ensino do xadrez. Esta reforma
não é nova e tem já resultados nos vários países europeus que, sem o potencial
escaquista da Arménia, Geórgia, Ucrânia ou da Rússia, estão a ser perseguidos,
no bom sentido, e ultrapassados pelos países que têm o jogo de xadrez como disciplina
curricular. Os estudos realizados, nos países com o xadrez nas escolas, provam também
que há melhorias na aprendizagem pelos alunos praticantes de xadrez.
Atendemos ao caso que está na berra e que
ajuda a comprovar o êxito com a introdução do xadrez no ensino. Amanhã vai
iniciar-se a disputa pelo título mundial que tem como protagonistas o norueguês
Magnus Carlsen (atual Campeão do Mundo) e o italo-nortemaericano Fabiano
Caruana (várias vezes campeão de Itália). Estes xadrezistas de topo são já o
resultado da introdução do xadrez nas escolas há cerca de 10 anos nos seus
países, que se tinham antecipado à aprovação em 19 e Março de 2012, pela Comissão Europeia da recomendação de introduzir o ensino do xadrez nas escolas.
Outro
dado importante e que corrobora esta ideia, é a realização do Campeonato
Mundial de Cadetes (SUB08, SUB10 e SUB12), com 853 xadrezistas de quase todos os países, que está a decorrer em Santiago de Compostela, durante a pausa escolar de novembro.
Espanha introduziu, há vários anos, o ensino do xadrez nas escolas e esta competição
é um reconhecimento da FIDE (Federação Internacional de Xadrez) pela evolução
que o xadrez está a ter no país vizinho.
Podemos
colmatar esta informação, registando que o modelo de ensino do xadrez nos clubes,
com financiamento estatal, está sendo, paulatinamente, relegado para segundo
plano na formação nos países do Leste: Contudo continuará a ser uma mais valia imprescindível na formação, prestando-se a complementar uma
evolução mais rápida, e ajudar os novos praticantes que procuram profissionalizar-se nas valências escaquistas
como jogadores, treinadores, professores, árbitros e organizadores de eventos
desportivos.
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